Smyrna

Smyrna dista apenas 35 milhas ao norte de Ephesus, na costa oeste da Turquia, no Mar Egeu. Foi considerada por muito tempo a mais bela de todas as cidades e chamada de "O Ornamento da Ásia", "A Coroa da Ásia", ou às vezes "A Flor da Ásia."

Ficava no final de uma estrada que levava para o oeste através das terras de Lydia, oeste da Ásia Menor e Frígia - centro da Ásia Menor e atual Turquia.

Em relação ao mar Ageu, situa-se no final de um longo braço de mar, que termina num porto litoral pequeno no coração da cidade, tornando-o um dos mais seguros. Por ali controlava o rico comercio do vale Hermus tornando-a uma cidade próspera.

Smyrna era uma colônia grega em 1000 AC e por volta de 600 AC foi invadida e destruída pelo povo de Lydia e por 400 anos não houve cidade alguma naquele local. Por volta de 200 AC, foi reconstruida como um todo, planejada e unificada. Devidamente adornada com ruas amplas e pavimentada. A cidade tinha experimentado a morte e literalmente foi trazida de volta à vida. É, sem dúvida, por causa do passado histórico de Smyrna que Jesus Cristo refere-se a si mesmo como "Aquele que estava morto e voltou à vida."

Mas houveram outros fatos importantes sobre Smyrna. Era uma cidade livre, que sabia o significado de lealdade e de fidelidade a Roma, ao contrário da maioria das outras cidades. Cícero a chamou, "uma cidade fiel e entre as mais antigas aliadas." Foi a primeira cidade do mundo a erigir um templo à deusa chamada Roma e ao espírito da cidade de Roma. Sua fidelidade aos romanos era famosa no mundo antigo. Então, novamente, Cristo disse para a igreja de lá para ser fiel até a morte.

Em meio a tudo isso, existia o que se chamava "vaidade municipal" e também era conhecida por sua "rivalidade municipal e orgulho." Todos os moradores exaltavam a sua cidade - Smyrna.

Assim, não foi sem razão que Cristo falou de si mesmo como o primeiro e o último, ao que toda gloria humana não é nada em comparação com a eterna Gloria de Jesus.

Outro fato relevante diz respeito aos judeus que lá moravam. Formavam uma população na cidade que não eram apenas grandes em numeros, mas influentes e que fizeram de tudo o que podiam para ferir a igreja em Smyrna. Jesus também aborda esta questão em sua carta - Rev.2:9,10

Outro fato interessante é que a cidade recebeu o nome de um de seus produtos principais, um perfume doce chamado Mirra. Era uma resina de goma extraída de um arbusto. Apesar do sabor amargo, a resina da árvore era utilizada na fabricação do perfume (Ps. 45:8), e também um dos ingredientes utilizados na unção dos sacerdotes (Ex. 30:23), e no embalsamento dos mortos (John 19:39).

Muitos creem que esta igreja representa os mártires de todos os tempos e a doce fragrância com 0 cheiro de sua devoção até a morte - 2Co.4:14-16

Finalmente, Smyrna, ao contrário da cidade de Ephesus, está de pé até hoje. Embora muitos desses crentes morreram como mártires, Satanás não pode acabar com o seu testemunho. O sofrimento é uma forma de manter-nos puros em nossa devoção a Cristo e esta foi uma marca evidente com esta igreja.